Vou abordar algumas
hipóteses sobre a dificuldade que possa haver durante o período da amamentação.
Próteses de silicone: No passado havia
muita preocupação sobre a segurança da amamentação após o implante mamário de
próteses de silicone, mas não há nenhuma evidência científica de que os
implantes possam prejudicar na amamentação. "Na maioria dos casos, a
cirurgia plástica para aumentar os seios não interfere significativamente na
capacidade de amamentar, desde que os mamilos não tenham sido removidos e/ou
que os ductos tenham sido cortados. O que pode ocorrer é que, em alguns casos
de aumento de mamas, as mulheres podem apresentar tecido mamário
subdesenvolvido, o que pode interferir na produção adequada de leite materno.
Redução de seios: Essa cirurgia
apresenta mais chances de interferir na amamentação, especialmente se os bocais
foram reposicionados, resultando no corte total dos canais de leite ou nervos.
Mas há muitas mulheres que fizeram redução de mama e são capazes de amamentar.
"Quanto mais tempo se passar após a cirurgia, mais probabilidades que o
aleitamento materno, ou pelo menos a amamentação parcial, seja bem sucedido.
Doenças rotineiras: Mesmo as mães mais
saudáveis, por vezes, ficam doentes. "Se a mãe está temporariamente
impedida pelo médico de amamentar por causa de uma doença grave ou enquanto
estiver tomando certos medicamentos, ela deve manter sua produção de leite,
retirando-o com uma bomba manual ou com uma bomba elétrica. Obviamente, este
processo não se equipara à experiência da amamentação real, mas ainda assim é
melhor que o bebê receba o leite de sua mãe do que leite doado por outrem ou
fórmulas", recomenda o médico.
Câncer de mama: Se a mãe foi diagnosticada com
câncer de mama no passado mas já foi tratada, ela pode amamentar o bebê, mesmo
que tenha se submetido a radioterapia. "É muito comum que essas mulheres
considerem sua produção de leite pequena, no entanto, é recomendável discutir
as opções de amamentação com o médico.
Estresse: estado emocional da mãe pode sim
diminuir o fluxo de leite. Mas a boa notícia se você continuar firme
amamentando seu filho, o estresse não chegará a bloquear a produção de leite materno. Na
realidade, pesquisas indicam que amamentar ajuda a reduzir o baixo astral,
pensamentos negativos e o próprio estresse. Sendo assim persistir na
amamentação é um bom caminho para lidar com momentos estressantes.
O contato pele a pele entre mãe e bebê e a pega correta da mama estimulam a produção de leite e do hormônio ocitocina que tem efeito calmante. É muito importante que você procure descansar sempre que possível e que faça atividades que promovam o relaxamento.
O contato pele a pele entre mãe e bebê e a pega correta da mama estimulam a produção de leite e do hormônio ocitocina que tem efeito calmante. É muito importante que você procure descansar sempre que possível e que faça atividades que promovam o relaxamento.
Caso a produção de leite começar a diminuir tome as
providências imediatas são aumentar a ingestão de líquidos, reservar momentos
para repouso, alimentar-se bem e amamentar com frequência
sempre que o bebê pedir.
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